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75 anos de muita pitomba e bate-bate com doce

Fundada em 1947, uma das troças mais tradicionais do carnaval de Olinda será homenageada por estudantes da Rede Municipal

Publicado por: Redação Secom, em: 16/02/22 às 11:06


Foto: Instagram Pitombeira dos Quatro Cantos

A turma da Pitombeira não vai sair este ano por conta da pandemia, mas não é por isso que a data será esquecida. Pelo contrário, o aniversário de 75 anos da Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos, nesta quinta-feira (17.02) terá direito a concurso de redação de cartas à agremiação, escritas por alunos da Rede Municipal de Ensino. A entrega das premiações está marcada para às 19h, na sede da Pitombeira, na Rua 27 de Janeiro, Sítio Histórico.

O primeiro lugar coube a Cauã Eduardo Santos, aluno do 8º ano da Escola Municipal de Tempo Integral Monte Castelo (Rio Doce). Em segundo ficou Raphaela Beatriz Medeiros Vieira, do 8º ano da Escola de Tempo Integral Sagrado Coração de Jesus (Amaro Branco); o terceiro coube a Francielly Vitória Oliveira do Nascimento, também do 8º ano da Sagrado Coração de Jesus.

A Pitombeira, como o nome sugere, nasceu de uma brincadeira – algo mais que óbvio no carnaval – de um grupo de amigos, que moravam entre a Rua do Amparo e os Quatro Cantos. Saíram as ruas segurando galhos de pitombeira, árvore que tem a pitomba como fruto. A moda pegou e o gesto passou a ser repetido ano após ano.

Em 1950, pela primeira vez, o grupo saiu fantasiado (de palhaços). O estandarte surgiu em 1953, trazendo no centro uma imagem da Rua Prudente de Morais ladeada por dois cachos de pitombas.

“A Pitombeira tem uma importância muito grande para nossa identidade cultural, com seu estandarte que arrasta milhares de pessoas pelas ladeiras de Olinda com alegria e irreverência. Sua sede é um ponto de encontro na cidade, para conversar, contar histórias sobre o carnaval e ouvir muito frevo. Ela é uma guardiã do nosso patrimônio, que é o carnaval. É um dia de muita reverência a uma das troças mais importantes do carnaval de Olinda”, ressaltou o diretor de Cultura de Olinda, Alexandre Miranda.

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