Publicado por: Secom, em: 19/08/14 às 15:50Deficiência Auditiva é tema de formação de educadores em Olinda
Duzentos e quarenta estagiários e professoras estiveram presentes na formação que promoveu atividades para aprimoramento e desenvolvimento do trabalho com deficientes auditivos
Na última quinta-feira (14), a Secretaria de Educação, por intermédio da Divisão de Inclusão, reuniu os 240 estagiários que acompanham os alunos com deficiência e as professoras das salas de recursos multifuncionais no auditório Nelson Correia, na sede da Secretaria de Educação, que fica na rua 15 de novembro. A ação faz parte do programa de Formação Continuada da Divisão de Inclusão que tem o objetivo de oferecer subsídios em conhecimentos para o desenvolvimento do trabalho.
O tema trabalhado foi Deficiência Auditiva, ministrado pela formadora convidada, a professora de Educação Especial da rede estadual, Zuleide Brandão. Na ocasião, ela realizou atividades com os estagiários e professoras que destacaram pontos de como trabalhar para estimular o estudante com deficiência auditiva ao aprendizado. “Destaco, também, a importância do intérprete de Libras que é essencial para auxiliar os alunos. Acho fundamental que prefeituras e estado ofereçam formações como essa. Muitas vezes, algumas peculiaridades sobre como lidar com determinadas situações podem ser aproveitadas”, explica Zuleide Brandão. Através de materiais audiovisuais, foram mostradas, ainda, maneiras de enriquecer o aprendizado como clássicos da Literatura em Libras e experiências culturais com deficientes auditivos como peças de teatro, pintura e um filme, esclarecendo a forma como eles veem o mundo.
A intérprete de Libras, Taíza Rodrigues, estagiária da Escola Pro Menor, fez a tradução durante todo o encontro. “Tenho vivenciado maravilhas. Nós, ouvintes, não acreditamos no potencial deles e o que eu tenho visto, além de comprovar o contrário disso, é muito gratificante. Descobri que eles só precisam de uma oportunidade. Tenho aprendido muito com eles”, declara ela.
“Nós fazemos uma troca de experiências para mostrar didáticas usadas em sala de aula para minimizar as diferenças entre os alunos do Ensino Regular e os com deficiência auditiva. Eles são acompanhados pelos intérpretes que ajudam em repassar os conteúdos e, até mesmo, alfabetizá-los”, explica a chefe da Divisão de Inclusão, Silvania Oliveira.
O estagiário de Psicologia da Escola Isaulina de Castro e Silva, Artur Roberto Lima de Souza, aprova a iniciativa da formação. “Tem contribuído bastante, especialmente, para a minha experiência. Eu tenho um aluno autista hiperativo e ele tem dificuldades de comunicação com a fala. Então, ver esse trabalho de linguagem corporal realizado com os alunos de deficiência auditiva só vem a somar”, diz ele.