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Olinda inicia Operação Inverno e recolhe carcaças de televisão e restos de sofá de canal em Rio Doce

O alerta é para que a população não jogue lixo no canal para preservar a ação da Secretaria de Serviços Públicos

Publicado por: Secom, em: 18/01/17 às 14:33

Fazer o desassoreamento, retirar mato e lixo – várias carcaças de televisão foram encontradas – e impedir que olindenses sofram com doenças e alagamentos. Esses são os objetivos do mutirão de limpeza iniciado nesta quarta-feira (18.01) pela Prefeitura de Olinda no Canal do Colibri, na V Etapa de Rio Doce. A ação, que será concluída em até duas semanas, conta com cerca de 15 funcionários, um trator e um caminhão. Para pessoas que moram ou trabalham perto, o trabalho da Secretaria de Serviços Públicos foi saudado como muito positivo, mas o alerta é de que nada será duradouro se não contar a com a conscientização das pessoas que jogam lixo.

O secretário executivo de Serviços Públicos, Marconi Madruga, informou que a prioridade será todos os canais antes do período das chuvas, previsto para o começo de junho. “Quando chove se os canais não estiverem limpos, o nível da água sobe e os moradores sofrem. Estamos agindo desde agora para evitar isso”, colocou.

Só nas duas primeiras horas de trabalho, a quantidade de mato e terra encheu o caminhão. Mas não só. A variedade do lixo impressionou também os populares que acompanharam a ação. Carcaças de televisão, colchão, partes de cama, fora a inúmeras garrafas pet e outros objetos.

A autônoma Vanuza Salviano mora há nove anos perto do Colibri. Ela salientou que o lixo costuma ser jogado a qualquer hora, mesmo a coleta passando duas vezes por dia e uma lixeira grande estar instalado na beira do canal. “Chegam de outras ruas e jogam aqui, achando que não serão atingidos, mas no tempo da chuva todo mundo acaba afetado”, alertou.

A comerciante aproveitou para elogiar o trabalho, afirmando que tem sentido desde o começo do ano que a prefeitura está nas ruas junto com os olindenses. No mesmo sentido seguiu o também autônomo José de Andrade. “É uma demanda antiga nossa e que agora está sendo atendida. É muito bom ver este trabalho sendo feito”, concluiu ele, que há seis anos mora na V Etapa.

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