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Combate à Intolerância Religiosa é compromisso firmado por Olinda

A reunião realizada nesta sexta-feira, contou com a presença da equipe técnica da pasta e representantes de entidades religiosas

Publicado por: Secom, em: 20/01/17 às 17:41

Não a intolerância religiosa. Esse é o compromisso firmado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos que realizou nesta sexta-feira (20), a primeira ação da pasta voltada a tratar sobre o assunto. Um café da manhã na sede da secretaria, no Bairro Novo, reuniu a equipe da coordenação técnica da pasta com representantes de entidades religiosas, entre eles, o pai do prefeito Professor Lupércio, seu Luiz Carlos do Nascimento, 78 anos, que é maestro do coral da Assembleia de Deus da 5ª etapa do bairro de Rio Doce. Além dele, o reverendo Daniel Barbosa da Igreja Anglicana Ortodoxa do Brasil e o pároco Gilberto Soares da Paróquia São Francisco de Assis, no bairro de Rio Doce, foram os representantes convidados pelo secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Wolney Queiroz, para participar do evento.

Secretário Wolney Queiroz (centro) reunido com representantes de entidades religiosas na sede da pasta, no Bairro Novo

No encontro que ocorreu na véspera do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado neste sábado (21), o secretário Wolney Queiroz ressaltou o empenho da nova equipe de gestão para que as políticas públicas de combate à Intolerância Religiosa se tornem uma realidade no município. “Estamos no início dos trabalhos na gestão, principalmente com o trabalho de diagnóstico de toda a secretaria, deixada pela equipe anterior. Já temos a noção que a muito a se fazer. Apesar disso, já iniciamos os estudos com a nova equipe técnica, com pessoas qualificadas, para implementar novas políticas públicas de combate à Intolerância Religiosa”, comentou Queiroz.

Além do gestor, o coordenador de Assuntos Religiosos do município, Cleiton Gouveia, também comentou a importância da execução de ações na cidade para combater o preconceito as religiões, em especial, a de matrizes africanas. “O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa não é apenas para ser comemorado, e sim para que as pessoas se conscientizem sobre o combate ao preconceito e repressão religiosa, principalmente as de matrizes africanas que sofrem bastante. Não só o município (Olinda), mas todo o País precisa descontruir este cenário. A intolerância mata, fere e machuca”, declarou ele.

DATA – Instituído em Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é um marco comemorativo para as entidades e militâncias que lutam contra esta prática. A data rememora o dia do falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, no Estado da Bahia, que foi vítima de intolerância por ser praticante da religião de matriz africana. A sacerdotisa foi acusada de charlatanismo, sua casa foi atacada e pessoas da comunidade foram agredidas. Ela faleceu no dia 21 de janeiro 2000, vítima de infarto.

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