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Modelo de preservação do casario do Sítio Histórico vira manual

Lançamento do guia integra os 35 anos das comemorações do título de Olinda como Patrimônio da Humanidade

Publicado por: Secom, em: 15/12/17 às 20:19

Por: Sandro Barros

Olinda está no ápice das comemorações de 35 anos do título de Cidade Patrimônio da Humanidade concedido pela UNESCO. Fomentando ações de preservação do acervo histórico arquitetônico, a Prefeitura de Olinda, através da Secretaria de Patrimônio e Cultura (Sepac) lançou, nesta sexta-feira (15.12), na Biblioteca Pública da cidade, o 1º Guia Básico de Zeladoria do município. O objetivo do manual é instruir os moradores do Sítio Histórico a cuidarem corretamente dos imóveis tombados, prevenindo a degradação do patrimônio e mantendo as características originais do casario.

O conceito de zeladoria é uma política de educação patrimonial que prima pela qualificação e reforma dos bens culturais, que consiste na implementação de ações simples de conservação e preservação. As instruções seguem um roteiro que começa no quintal, tipo de solo, base da residência, piso, alvenaria, instalações elétricas, telhados, acabamentos e pintura. O lema é criar uma cultura de mais zeladoria e menos reforma.

“A concepção do trabalho valoriza a prevenção para que a reforma não aconteça. Se os moradores seguirem as recomendações e a periodicidade das manutenções contidas no guia, as casas não irão se deteriorar, mantendo a qualidade do imóvel e a qualidade de vida da população”, recomenda o secretário de Cultura e Patrimônio, Gilberto Sobral.

O Guia será distribuído em todas as residências tombadas e também ficará à disposição na Sepac para qualquer morador. O manual foi elaborado pelo Núcleo de Educação Patrimonial de Olinda (NEPO), setor que estava desativado  havia oito anos e foi organizado pelo arquiteto, Clodomir Barros.

Juraci dos Santos, 76 anos, moradora do Sítio Histórico há 40 anos, mas nunca havia recebido um manual neste formato, aprova a produção do Guia de Zeladoria. “Eu gostei, a ideia é muito boa, é bom porque a gente aprende mais sobre o que pode e o que não pode fazer na casa, além de nos ajudar a cuidar corretamente do patrimônio”, fala aposentada.

 

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