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Combate à violação de direitos do público infanto-juvenil em Aguazinha

Trabalho foi feito de casa em casa

Publicado por: Secom, em: 18/05/18 às 16:04

Fotos: Thiago Bunzen/ Prefeitura de Olinda

A sensibilização e o combate efetivo nortearam as ações, nesta sexta-feira (18), em Olinda. A cidade participou do movimento nacional pelo Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Técnicos da gestão municipal percorreram as ruas do bairro de Aguazinha, conversando com moradores e distribuindo materiais informativos. Na área há incidência de casos, incluindo também a prática do trabalho infantil. Durante todo o mês, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda executa um calendário de atividades para lembrar essa luta, incentivando o engajamento da população e a denúncia desses crimes.

Foi assim nas ruas Maria Juracy, Maria dos Prazeres e Maria Laura, nas imediações do antigo aterro sanitário, hoje desativado. Junto aos moradores, as equipes afixaram cartazes e adesivos em residências e pontos comerciais. O material alerta sobre a necessidade de proteção aos menores, informando também o número 100, utilizado para informar os casos por telefone. A ligação é gratuita e o anonimato garantido. “Estamos unidos para combater efetivamente a essas graves violações, evitando que possam deixar marcas na vida desses meninos e meninas. Olinda tem trabalhado com ações sistêmicas, contando com parcerias, e sempre buscando mudar esta realidade”, explicou o secretário da pasta, Odin Neves.

Os agentes do Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Olinda (CREAS) promoveram também uma passeata nas vias, exibindo faixas para ressaltar a gravidade do problema. Em Pernambuco, apenas no primeiro trimestre de 2018, a Secretaria de Defesa Social registrou 138 casos de estupro contra vítimas de 0 a 11 anos. O levantamento aponta ainda mais de 200 ocorrências em que as vítimas têm entre 12 e 17 anos. De acordo com a coordenadora, Maria Moura, a conscientização deve começar dentro de casa. “Os inúmeros casos identificados no próprio seio familiar nos mostram que as crianças devem ser observadas de perto pelos pais e responsáveis, ouvindo-as e prestando atenção em qualquer sinal diferente”, explicou.

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