Publicado por: Secom, em: 29/11/18 às 18:52Olinda promove encontro com mulheres vítimas de agressões domésticas
O monitoramento eletrônico foi tema debatido entres as psicólogas, assistentes sociais e educadoras
Texto por: Alexandre Cavalcanti / Prefeitura de Olinda
Mulheres vítimas de violência doméstica, que residem em Olinda, e são assistidas pelo sistema de dispositivo eletrônico se reuniram, nesta quinta-feira (29.11), no Centro de Referência da Mulher Márcia Dangremon, no Bairro Novo. Numa roda de conversa com psicólogas, assistentes sociais e educadoras, elas relataram, uma a uma, o processo de acompanhamento da medida protetiva e receberam aconselhamentos sobre a forma de prevenção e cuidados.
O monitoramento eletrônico funciona como um dispositivo que ajuda a evitar novas agressões, aumenta o sentimento de segurança das mulheres, reduz as ocorrências letais e permite a prisão em flagrante dos agressores. De acordo com a assistente social da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Taynan Barbosa, o dispositivo é instalado por determinação judicial para que o agressor seja monitorado como medida cautelar alternativa à prisão. “O nosso objetivo é de manter um acompanhamento periódico das munícipes de Olinda, que estão sendo acompanhadas pelo monitoramento eletrônico, fortalecer esse vínculo das mulheres com o Centro de Referência e para saber como está sendo o andamento dos processos de cada uma delas”, ressaltou.
Hoje, 19 mulheres são acompanhadas por esse sistema, em Olinda. Segundo a diretora de promoção e defesa da cidadania da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda, Nívea Macedo, algumas dessas mulheres ainda não conheciam o centro de apoio do município. “Para quem veio pela primeira vez, sabe agora que pode contar com os serviços permanentes de assistência psicológica, jurídica, social e pedagógica que temos nessa casa”, concluiu.
“O monitoramento é importante para nossa proteção, mas o apoio que recebemos no Centro Márcia Dangremon é de fundamental importância para que possamos restabelecer nossas vidas”, disse uma das mulheres persente na reunião e que não pode ser identificada por medida de segurança.