Publicado por: Secom, em: 05/08/19 às 15:30Saúde de Olinda orienta profissionais do Cabo de Santo Agostinho sobre esporotricose
Técnicos de Igarassu e Jaboatão dos Guararapes também já participaram da atividade
A equipe do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda (CEVAO) está servindo de referência para outros municípios no manejo da Esporotricose. Nesta segunda-feira (05.08), profissionais do Cabo de Santo Agostinho estiveram em Olinda para participar de uma formação sobre o tema. Técnicos lotados nas prefeituras de Igarassu e Jaboatão dos Guararapes e na Gerência Regional de Saúde (Geres) também já participaram da obtenção de informações. A equipe do Cabo foi representada por Flávio Campos – do Centro de Zoonoses.
Durante a atividade, as equipes conheceram o canil e o sistema de informação utilizado no armazenamento de dados, realizaram a coleta de material para exames, acompanharam alguns pacientes (gatos), entre outras ações.
A prática foi coordenada pelos veterinários Ulisses Negromonte e Isla Antas, do CEVAO, e o Agente Comunitário de Endemias (ACE), Antônio Ribeiro.
ESPOROTRICOSE – A doença é causada por fungos do gênero Sporothrix. Estes fungos podem apresentar duas formas no seu ciclo de vida: micelial (de filamentos) e levedura (parasitária). Na forma micelial, o fungo está presente na natureza, no solo rico em material orgânico, nos espinhos de arbustos, em árvores e vegetação em decomposição. A forma de levedura é a que pode parasitar o homem e animais. Os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosa por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o agente transmissor mais comum.