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Estudantes de Olinda apresentam aplicativo para auxiliar pessoas com Necessidades Especiais

O objetivo é tornar mais eficiente o contato e interação entre escola. professores e pais dos dos alunos com necessidades educacionais especiais

Publicado por: Secom, em: 28/08/19 às 17:48

O projeto foi idealizado pelo professor Marcelino Monte em parceria com a gestora da instituição, Patrícia Coruso. – Foto: Sandro Barros / PMO

Por: Sandro Barros

Alunos da Escola Municipal Claudino Leal, em Cidade Tabajara, – Olinda realizaram, na tarde desta quarta-feira (28.08) a apresentação de um aplicativo desenvolvido pelas turmas no 7º ano B e C, com o objetivo de auxiliar no aprendizado de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). O projeto pioneiro chamado “Tecnologia Assistiva para Educação Especial”, a expectativa é que o App irá diminuir a distância dos pais de alunos com NEE e a escola, tornando mais eficiente o contato e interação entre a professora dos alunos especiais e os pais deles.

O projeto foi idealizado pelo professor Marcelino Monte em parceria com a gestora da instituição, Patrícia Coruso, e irá possibilitar aos alunos “típicos” e “atípicos” uma melhor integração social e tecnológica, utilizando os recursos  disponíveis como: softwares, jogos e adaptações diversas como ferramentas que propiciem uma prática pedagógica eficiente e diferenciada voltada ao atendimento dos alunos com NEE. 

A estudante Luana Maria do 7º C fala com entusiasmo sobre o desenvolvimento do app. “É importante ajudar o próximo, eu mesmo tenho amigos com necessidades especiais. Quando o professor me convidou para participar eu fiquei muito feliz. Eu nunca havia trabalhado com tecnologia e neste projeto eu atuo na pesquisa e na coleta de informações sobre Tecnologias Assistivas. Pretendo continuar e trabalhar na área” afirma a estudante de 13 anos. 

Todo trabalho  teórico e prático está sendo realizado por três equipes:

  • Equipe 01– Pesquisa e embasamento teórico sobre as tecnologias assistivas e sobre a  comunicação alternativa;
  • Equipe 2 – Responsável pela construção do site, mas precisou estudar sobre conceitos básicos de lógica, programação e algoritmos. Estão carregando as informações e conteúdos, páginas, links, vídeos e imagens.
  • Equipe 3 – Encarregada pelo App, pois utilizou a mesma lógica de estudo, porém de uma forma mais específica para gerar os links, comandos, e possíveis ferramentas.

Samuel Assunção, 13 anos atuou na programação do site que foi integrado ao app. “É importante ajudar as pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, o site ajuda bastante na interação, na comunicação e no desenvolvimento dessas pessoas. Já havia estudado um pouco sobre algoritmos e este projeto está sendo muito bom para entender mais sobre tecnologia”, fala o aluno do 7º B. 

O projeto pioneiro chamado “Tecnologia Assistiva para Educação Especial” – Foto: Sandro Barros / PMO

Aplicações para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes com NEE

ABC Autismo –  estimula habilidades como transposição e também avalia o letramento, incluindo repartição de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras. O jogo vai aumentando progressivamente o nível de dificuldade de raciocínio.

O Hand Talk aplicativo traduz palavras digitadas pelo usuário para a Língua Brasileira de Sinais, facilitando assim a comunicação entre surdos e ouvintes. O Hand Talk conta com um intérprete virtual que auxilia os usuários da aplicação.

O Livox – permite que pessoas com dificuldade de fala se comuniquem através de figuras, que podem ser personalizadas de acordo com as necessidades da cada um.

Aramumo – Semelhante ao passatempo de palavras-cruzadas e com uma interface simples, o aplicativo é um jogo que auxilia na educação de crianças com dislexia. Ele propõe ao usuário combinar sílabas para formar palavras em um tabuleiro virtual, após ouvir as palavras.

A intenção é ajudar de forma mais assertiva, quando o app estiver funcionando com o maior número de ferramentas lúdicas, virtuais interativas e totalmente acessíveis. Serão trabalhadas a percepção auditiva, rítmica,  através de jogos musicais com a metodologia Suzuki, por meio de sons musicais com a utilização de notas, combinadas aos acordes consoantes e dissonantes.

Também será trabalhada a identidade dos estudantes, através de um banco de imagens, pois muitos desses alunos com NEE precisam ser alfabetizados, mas com uma ótica de aumento da expectativa de sua própria identidade, exemplos: assinar seu nome, reconhecer o seu nome escrito, trabalhar através da linguagem visual o avanço dos aspectos cognitivos e associativos de acordo com outras disciplinas, tais como, jogos matemáticos – musicais, caça-palavras dos sons, figuras e imagens.

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