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Secretaria de Saúde de Olinda alerta sobre doenças causadas pelo pombo

O Centro de Vigilância Ambiental do município orienta a população para inibir a proliferação da ave  

Publicado por: Secom, em: 25/09/19 às 17:19

Por: Pedro Morais

É comum encontrar pombos em áreas urbanas das cidades. Eles moram e fazem ninhos em edificações, telhados, forros, caixas de ar-condicionado, torres de igrejas e marquises. Além de provocar sujeira nas fachadas dos prédios, eles podem transmitir várias doenças graves, que podem deixar sequelas e até causar morte.

Por não manifestar comportamentos violentos, muitos costumam oferecer a alimentos inadequados como pão, pipocas e restos de comidas. Um erro! Além que criar costume nessas aves, faz proliferar ainda mais o crescimento delas, atraindo a espécie para perto do convívio da população.

O médico infectologista da rede municipal de Saúde de Olinda, Gabriel Aureliano, faz um alerta para que as pessoas possam evitar o contágio de algumas várias doenças provocadas pelo pombo: “A salmonelose é uma doença infecciosa e pode provocar um quadro severo de diarreia. Também a criptococose, que pode levar a casos de meningite. Tem ainda a histoplasmose, que é provocada por fungos que se proliferam nas fezes das aves e morcegos; além da ornitose”, disse. Ele destacou ainda que a contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos, que são células reprodutoras do fungo.

O gerente do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda (Cevao), José Neto, ressaltou o trabalho educativo que o município tem desenvolvido para evitar a contaminação dessas doenças. “Os agentes de endemias de Olinda visitam os moradores e de forma educativa e explicam como fazer o controle para não haver crescimento, nem ter qualquer contato com esse tipo de ave”, pontuou.

Alguns cuidados devem ser adotados para que a população se mantenha longe dos males causados pelo pombo, como utilizar luvas, máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes; retirar das áreas próximas os ninhos e ovos; umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las; vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros; colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado; não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos; utilizar grampos em beirais para evitar que os eles pousem e acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados.

Outras orientações, ligar para o Cevao: (81) 3301.5228

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