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Olinda atinge 24 unidades de saúde com estratégias de amamentação na idade certa

Propósito é garantir a prevalência de crianças amamentadas exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade

Publicado por: Secom, em: 31/10/19 às 17:46

Por: Sandro Barros

A Secretaria de Saúde de Olinda está ampliando o vínculo com a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), do Ministério da Saúde (MS), com o objetivo de incentivar e discutir práticas do aleitamento materno e alimentação complementar saudável. Até o momento 24 unidades de saúde da rede municipal implementaram a estratégia para garantir a prevalência de crianças amamentadas exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.

Profissionais do município ligados às coordenações da Saúde da Criança e do Adolescente e de Nutrição realizam capacitações para todos os profissionais das unidades de saúde. O grupo passa por sensibilizações acerca da importância e necessidade do aleitamento materno na idade certa. A capacitação mais recente aconteceu nesta última quarta-feira (30.10), na Unidade de Saúde da Família Sapucaia II/III, em Sapucaia.

De acordo com o MS, atualmente no Brasil, 50% das crianças menores de dois anos apresentam anemia por deficiência de ferro e 20% têm hipovitaminose A – Foto: Sandy James / PMO

Práticas alimentares inadequadas nos primeiros anos de vida estão intimamente relacionadas à morbimortalidade de crianças, representada por doenças infecciosas, afecções respiratórias, cárie dental, desnutrição, excesso de peso e carências específicas de micronutrientes como as de ferro, zinco e vitamina A.

De acordo com o MS, atualmente no Brasil, 50% das crianças menores de dois anos apresentam anemia por deficiência de ferro e 20% têm hipovitaminose A. O padrão alimentar estabelecido nos primeiros anos de vida também repercute nos hábitos alimentares das crianças e na saúde em outras etapas da vida.

As rápidas mudanças sociais e econômicas intensificam as dificuldades das famílias em manter uma alimentação adequada. A crescente urbanização resulta em mais famílias que dependem de empregos informais com rendimentos incertos e pouco ou nenhum dos benefícios legais de proteção à maternidade.

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