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Caravana faz alusão ao dia Internacional de combate à LGBTfobia em Olinda

O grupo visitou a sede da Secretaria de Saúde do município e policlinicas da rede

Publicado por: Redação Secom, em: 26/05/21 às 10:50

Por Pedro Morais

Em alusão ao dia 17 de maio, reconhecido Internacionalmente como data de luta contra a homofobia, a lesbofobia, a bifobia e a transfobia, a Diretoria de Políticas Estratégicas de Olinda (DPE), juntamente com a Coordenação Municipal LGBT, promoveram nesta terça-feira (25.5) a primeira Caravana, intitulada como Diversidade e Inclusão.

Na agenda, o roteiro visitou a sede da Secretaria de Saúde de Olinda, Policlínicas como Barros Barreto, São Benedito e de Rio Doce. A ação contou com a participação profissional da arte LGBT ( Drag Queen), que tratou junto aos profissionais de discursões educativas com temáticas alusivas ao combate LGBTfóbico.

A diretora da DPE, Inês Tenório, enfatizou a importância da mobilização”. “É de grande importância ter essa coordenação LGBT no município a fim de discutir as demandas específicas desta população, garantindo desta forma a equidade no SUS, pois temos um longo e dificil caminho a percorrer, no que diz respeito aos direitos da população LBGT, sejam na educação, assistência social e saúde”, explicou acrescentando que essa ação foi um momento inicial da coordenação de Saúde Integral a população LGBT no município, no que tange o respeito, atenção, o cuidado e o acolhimento para com essa população.

A diretora adiantou que uma das metas é a disseminação dessa política nos serviços de saúde e com isso, ao longo desse ano, estará realizando palestras, rodas de conversa, nos serviços.

O coordenador municipal de Saúde Integral da População LGBT, Diego Ramalho, enfatizou que o 17 de maio é de extrema importância para dar visibilidade às discussões que cercam o cotidiano da população LGBT. “Foi neste dia, que a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID), apesar de alguns avanços ainda há pouco a comemorar”, pontuou.

Segundo o coordenador, o Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas LGBTs no planeta, sendo que dentro do grupo LGBT as pessoas trans se constituem as principais vítimas de homicídios, de acordo com dados levantados pela organização (Transgender Europe).

Infelizmente, após quase três décadas, muitas pessoas LGBT continuam a passar por situações de preconceito, discriminação, opressão e por processos de patologização em decorrência de suas orientações sexuais e identidade de gênero.

Diego Ramalho destaca ainda. “Para nós do município de Olinda, enquanto gestão saúde, entendemos como é positivo a instituição de politicas e cuidados voltados para a saúde integral da população LGBT. Desenvolvendo atividades que potencializem e possa dá visibilidade positiva as existências LGBTs.

Serviço:
E-mail: saudelgbtolinda@gmail.com

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