Publicado por: Redação Secom, em: 05/06/24 às 10:41Capacitação para a saúde do trabalhador de Olinda é reconhecida pela OPAS
Curso itinerante contribui para identificação e redução de acidentes de trabalho no município
O trabalho contínuo da Prefeitura de Olinda no cuidado com a saúde da população recebeu reconhecimento internacional. Isso porque a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as américas, incluiu o Curso Itinerante de Vigilância em Saúde dos Trabalhadores entre as experiências exitosas de integração da saúde dos trabalhadores na atenção básica. Olinda foi escolhida entre 130 propostas de 18 países junto com outros sete trabalhos, sendo mais três do Brasil, dois do Chile, um de Cuba e outro do Paraguai.
O Curso Itinerante consiste numa capacitação com todos os trabalhadores que atuam na atenção primária – médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, por exemplo – sobre o mundo do trabalho e suas doenças ocupacionais. Em seguida, eles são orientados para o correto preenchimento da ficha SINAM (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), documento ondesão coletados, transmitidos e disseminados dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica.
“Quando essa ficha é preenchida corretamente é possível fazer a identificação correta das doenças e trabalhar com a vigilância em saúde e reduzir índices de acidentes do trabalho. Nós vamos nas unidades com duas fiscais e a unidade é fechada para o curso, que é voltado para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários, enfim, de todos que atuam no espaço, do servente ao médico”, explica o coordenador da Política de Atenção à Saúde do Trabalhador e Trabalhadora de Olinda, Admilson Machado Ramos.
Essa capacitação já foi levada a 15 unidades de saúde da família de Olinda e vai seguir por todo território, tanto para as USFs quanto policlínicas, UPA e serviço de pronto atendimento. “Esse trabalho é contínuo e permanente”, afirma Admilson.