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As ruas de Olinda foram palco de uma festa animada e cheia de inclusão nesta sexta-feira (28). Centenas de foliões da terceira idade participaram do Bloco Folia sem Idade, um animado Carnaval fora de época promovido pela Prefeitura de Olinda, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. O cortejo arrastou cerca de 400 idosos, partindo da Praça do Jacaré até o Mercado Eufrásio Barbosa, onde houve apresentações musicais e um buffet especial para os participantes.
Para Verônica Brayner, secretária executiva de Direitos Humanos, o evento reforça o compromisso da gestão municipal com o bem-estar dos idosos.
“É muito gratificante ver os idosos se divertindo e celebrando a vida. Estamos ampliando as políticas públicas voltadas à terceira idade e garantindo seus direitos, um compromisso fundamental da nossa prefeita Mirella Almeida”, ressaltou.
“Não tem idade para ser feliz”
Entre os foliões, a animação era contagiante. Lindalva Coutinho, 67 anos, vestida como Carmen Miranda, não parava de dançar e destacou a importância da iniciativa.
“Olinda está de parabéns! Gostaria que todos os municípios tivessem uma festa como essa, valorizando os idosos. Isso nos dá vida, alegria e orgulho”, declarou a aposentada.
Outra participante entusiasmada foi Selma Maria da Silva, presidente do grupo de idosos Anos Dourados de Olinda. Ela e suas amigas chegaram fantasiadas de marinheiras e espalharam um verdadeiro mar de felicidade.
“Todos os anos nos reunimos aqui, sempre com uma fantasia diferente. Um evento como esse nos faz sentir vivos e felizes. Muita gente acha que, nessa idade, já ‘morremos’ para a diversão, mas a verdade é que podemos tudo”, destacou Selma.
Marcos Vilar, 69 anos, que foi eleito rei do evento na edição passada, passou a coroa este ano, mas fez questão de deixar uma mensagem inspiradora: “Vim aqui para curtir e me divertir, e estou aproveitando cada momento. Estamos na melhor fase da vida, e esse evento nos lembra disso”, afirmou.
Com frevo, fantasia e muita animação, o Bloco Folia sem Idade reafirma que a alegria não tem idade e, em Olinda, a inclusão dança no ritmo da felicidade.
