Notícias

De olho na Lei 10.639, Escola Sagrado Coração promove novas ações contra o racismo

Alunos do sexto ao nono ano realizaram circuito teatral

Publicado por: Secom, em: 04/12/18 às 17:17

Foto: Bruna Costa/ Prefeitura de Olinda

“Racismo, preconceito e discriminação em geral é uma burrice coletiva sem explicação”. O trecho da música “Racismo é burrice”, sucesso de Gabriel, o Pensador, nos anos 90, resume bem um dos grandes problemas da sociedade no mundo. Para dar um basta nisso, a Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus, no Amaro Branco, realizou mais uma ação para combater o preconceito. Nesta terça-feira (04.12), os alunos do sexto ao nono ano realizaram um circuito de teatro, com peças de textos adaptados de lendas e contos africanos.

A instituição de ensino possui projetos voltados para fortalecer a Lei 10.639, que visa combater o racismo na escola. Ela estabelece a obrigatoriedade do ensino de “história e cultura afro-brasileira” dentro das disciplinas que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. Também define o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra no calendário escolar. Inclusive, no último dia 20, a Sagrado Coração recebeu apresentações culturais com esse propósito.

“Diferentemente do último dia 20, quando acolhemos grupos de fora, hoje os próprios alunos foram responsáveis pelas apresentações. Nossa ação para combater o racismo desta vez foi dividida em quatro ambientes. Em três salas, tivemos exibições inspiradas em Angola e Senegal. E no pátio, o grande final, com homenagem à África Ocidental, com a peça ‘Fogo, chuva e o Casamento da Princesa'”, explicou Maria Mazarelo Lima, da equipe gestora da escola.

A atitude da escola em se preocupar com o combate ao racismo tem o objetivo de evitar que aconteça o que diz outro trecho da música de Gabriel, o Pensador: “Se não fossem o retrato da nossa ignorância transmitindo a discriminação desde a infância. E o que as crianças aprendem brincando é nada mais nada menos do que a estupidez se propagando. Racismo é burrice!”.

Pular para o conteúdo