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Iniciativa é fruto da parceria entre o Grupo Curumim e a Divisão de Educação Étnico-Racial da Secretaria de Educação de Olinda

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A quarta-feira (23) foi marcada por reflexões profundas para os estudantes dos 8º e 9º anos da Escola Municipal Pastor David Richard Blackburn, localizada na Avenida Hamurabi, no Alto da Bondade, em Olinda.

A atividade integra uma ação conjunta do Grupo Curumim com a Divisão de Educação Étnico-Racial da Secretaria de Educação de Olinda. Através de palestras e rodas de conversa, o encontro promoveu o debate sobre o combate à violência contra a mulher, envolvendo não apenas os alunos, mas também pais, educadores e a comunidade escolar em geral.

De acordo com Wadilson Santiago, técnico da Divisão de Educação Étnico-Racial, a proposta visa provocar reflexões no ambiente escolar sobre um problema estrutural que afeta milhões de mulheres no Brasil e no mundo.

“A violência contra a mulher é grave e complexa, manifestando-se de diversas formas — física, sexual, psicológica, moral, patrimonial e, mais recentemente, virtual”, pontuou.

Divulgação

Maria da Penha vai à Escola

A iniciativa dialoga diretamente com o programa Maria da Penha vai à Escola, promovido pela Prefeitura de Olinda, que tem como objetivo sensibilizar e formar estudantes, educadores e profissionais da rede de ensino sobre a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero.

O programa foi instituído por meio do Decreto Nº 027/2025, assinado pela prefeita Mirella Almeida no dia 26 de março deste ano.

Para a gestora, a ação representa um avanço nas políticas públicas voltadas à equidade de gênero. “Para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, é fundamental o envolvimento de todos — inclusive das crianças, que são o nosso futuro. O ‘Maria da Penha vai à Escola’ é essencial nesse processo”, afirmou.

A iniciativa prevê a abordagem de temas como:

  • Desigualdade de gênero, papéis sociais e machismo
  • Patriarcado e racismo
  • Tipos de violência contra a mulher
  • Legislação vigente, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio

Além disso, o programa contempla:

  • Capacitação de profissionais da educação para atuarem como multiplicadores na promoção da equidade de gênero
  • Inclusão da temática nos projetos pedagógicos das escolas municipais

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