Publicado por: Secom, em: 30/06/20 às 15:02No dia destinado a vacina BCG, Olinda faz alerta sobre importância da imunização
Policlínica Barros Barreto é referência
Com informações de Pedro Morais
Nesta quarta-feira (1º), dia destinado à vacina do Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), a Coordenação da Tuberculose e Hanseníase de Olinda faz uma alerta sobre a importância da imunização, única medida para prevenir a doença. Em Olinda, a unidade de referência é a Policlínica João de Barros Barreto, no Carmo, que oferta a vacina com demanda espontânea na segunda, quarta e sexta-feira, das 8h às 17h, bem como acompanhamento e tratamento.
A imunização deve ser realizada no braço e por via intradérmica, dose única, e preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento da criança, ou até quatro anos de idade, caso nunca tenha sido vacinada.
A coordenadora de Olinda, Deisiany Karla de Carvalho explica como prevenir. “Além da vacina é necessário que os contatos de pessoas com a doença sejam avaliados a fim de identificar a infecção, que possibilita prevenir o desenvolvimento de tuberculose ativa, por meio do tratamento para evitar o adoecimento”, detalhou a profissional, que nesse caso é necessário procurar uma unidade de saúde para avaliação.
VACINA – Foi criada em 1921 por Léon Calmette e Alphonse Guérin. Protege contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que atinge principalmente os pulmões e, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso. É importante, ainda, como medida de prevenção, manter os ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar.Vale ressaltar, que também se faz uso da BCG em casos de contactantes de pacientes com hanseníase. Seguindo o manual do Ministério da Saúde, o uso é válido para todos os contatos de casos de hanseníase assintomáticos, ou seja, que não apresentem sintomas da doença como por exemplo: manchas no corpo com a finalidade de prevenção primária da doença.
Nesse caso a sua administração é feita em qualquer idade, em dose única em pessoas que não tenham cicatriz vacinal ou com no máximo uma cicatriz.