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Olinda intensifica implantação de armadilhas ovitrampas no combate ao mosquito Aedes

Mecanismo é confeccionado com vaso preto, paleta de madeira, água parada com larvicida, um ambiente perfeito para atrair e capturar os ovos do mosquito

Publicado por: Secom, em: 24/01/20 às 14:18

Evitar a proliferação das arboviroses nas comunidades é um desafio diário e incessante dos gestores nos municípios. Em Olinda não é diferente esse trabalho de combate ao mosquito transmissor (Aedes). Através da Diretoria de Vigilância em Saúde, os Agentes de Controle de Endemias (ACEs) do Centro de Vigilância Ambiental (Cevao) do município visitam diariamente as residências e escolas orientando de forma educativa e lúdica na busca de eliminar os focos do mosquito Aedes.

Além da utilização convencional da aplicação de larvicidas nos focos de mosquitos, o trabalho educativo e a utilização de outras ferramentas (sugador e ovitrampas) em pontos estratégicos do município reforçam o trabalho no combate ao vetor transmissor da doença, uma atividade diária dos agentes.

Na busca de aprimorar e capacitar os agentes com novos mecanismos nessa luta contra as arboviroses, de 25 a 29 de novembro de 2019, representando o município, a coordenadora de vetores do Cevao, Renata Ramos, participou do curso de Entimologia Aplicada à Saúde Pública, promovido pelo Ministério da Saúde em Brasília, no Centro Universitário de Brasília – UNICEF, Asa Norte, Brasília/DF.

O curso propôs a implantação de um projeto de ovitrampas (armadilhas) em uma comunidade, reforçando o monitoramento e combate ao mosquito Aedes em áreas endêmicas. Após a capacitação, no dia 13 de janeiro a coordenadora Renata Ramos reuniu a equipe e moradores do bairro de Peixinhos, onde confeccionaram 75 armadilhas com garrafas pets e iniciaram o monitoramento.

A utilização de ovitrampas, que já existe há anos no município, consiste na colocação em lugares estratégicos (cemitérios, oficinas e residências) de vasos escuros com infusão de substância na água para atrair mosquitos fêmeas que buscam locais para por ovos. Dentro dos recipientes, são colocadas palhetas de eucatex, nas quais os ovos ficam presos.

Quinzenal, os agentes trocam essas palhetas, que são encaminhadas ao laboratório, no caso de Olinda, o Cevao, para contagens dos ovos. Dependendo do resultado e identificado índice de focos, mutirões e ações são realizados na comunidade para intensificar palestras educativas visando eliminação e proliferação dos criadouros.

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