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Olinda promove capacitação para conselheiros de Políticas sobre Drogas

Representantes da sociedade civil trocaram experiências exitosas e ampliaram o conhecimento sobre o uso de substâncias psicoativas

Publicado por: Marcílio Albuquerque, em: 19/11/24 às 15:39

Olinda sediou, nesta terça-feira (19), a primeira capacitação para conselheiros de Políticas sobre Drogas. O encontro, realizado no auditório da Uninassau, em Casa Caiada, é de natureza fundamental para a construção de políticas públicas sensíveis e eficazes para a cidade. Na oportunidade, diversos representantes da sociedade civil trocaram experiências exitosas e ampliaram o conhecimento sobre as dimensões que envolvem o uso de substâncias psicoativas.

O processo de formação permite que os conselheiros compreendam os desafios das drogas, que envolvem não apenas questões de saúde, mas também de direitos humanos, segurança pública, educação e inclusão social. “Entre os nossos pilares está um trabalho de formação contínua, que possibilita o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de prevenção, sempre com base em dados e evidências científicas. O propósito fundamental é de realmente atender às necessidades da população”, destacou a secretária executiva de Políticas sobre Drogas de Olinda, Rosely Chaves.

Entre os participantes, esteve João Domingos, presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Olinda; Gilson Barbosa, vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Olinda; Cristina Santiago, secretária executiva do Conselho Municipal de Saúde de Olinda; e Débora Fonseca, presidente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas de Pernambuco. Recentemente, o município de Olinda aprovou o Plano Municipal de Políticas Sobre Drogas. O instrumento é resultado de pesquisas e rodas de conversa com a população da cidade, que elencou propostas e prioridades.

De acordo com a organização, a formação também é importante para sensibilizar os conselheiros sobre abordagens de redução de danos, que priorizam a saúde e a dignidade dos usuários, minimizando os impactos negativos do uso de substâncias. Além disso, ao promover a inclusão social e o respeito aos direitos humanos, o trabalho assegura que as políticas sobre drogas não sejam punitivas, mas sim orientadas para a reintegração social e a promoção da cidadania.

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