Publicado por: Secom, em: 06/04/17 às 18:40Programa educacional realiza formações em Olinda no mês de abril
Voltado para a educação infantil do município, o Paralapracá realizará três formações nos próximos dias
Somente cinco cidades do Nordeste recebem o Programa Paralapracá. São elas: Camaçari (BA), Maceió (AL), Maracanaú (CE), Natal (RN) e Olinda. No município pernambucano, 30 instituições da rede municipal são agraciadas com o projeto, que tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento às crianças na educação infantil, estimular e capacitar professores e alunos, utilizando elementos lúdicos e culturais. Para auxiliar no desenvolvimento dos profissionais da área, o Paralapracá promove três ações neste mês de abril.
No dia 11, ocorre o encontro com coordenadores e diretores das escolas de Olinda. No dia 24, acontece a formação com coordenadores pedagógicos. Em 27 de abril será a formação nuclear, quando coordenadores passam o conteúdo para os professores. Os locais desses eventos ainda não foram definidos.
Além de capacitar os coordenadores de escolas, o Paralapracá trabalha com outra frente, a doação de material para educação infantil, com brinquedos, livros e outros objetos para crianças de zero a seis anos. Para a supervisora do projeto, Regina Bastos, a união desses produtos, mais o conhecimento adquirido por coordenadores e professores são fundamentais para o sucesso do Paralapracá.
“É um projeto leve, que tem como finalidade a ludicidade, o brincar, o respeito ao tempo de aprendizagem do outro, sejam crianças, professores ou coordenadores. Temos de alinhar concepções. Ou seja, falamos de metodologia, nos divertimos. Falamos de teoria de forma leve, tematizando, trocando informações entre as instituições. Apostamos nas pequenas mudanças para chegar ao objetivo final, que é trazer a melhoria na forma de ensinar para quem gere, e para a compreensão de quem aprende”, destaca Bastos.
O Instituto C&A e a ONG Avante são os mentores do projeto. A Prefeitura participa com a garantia da realização das formações mensais e oferece espaço equipado (com internet, Datashow e estrutura básica) para os encontros. Neles, as atividades giram em torno de seis eixos: Assim se Brinca, Assim se Faz Artes Visuais, Assim se Faz Música, Assim se Faz Literatura, Assim se Explora o Mundo e Assim se Organiza o Ambiente.
“As coordenadoras se planejam, definem uma escola e se reúnem. E lá acontece a formação, com nosso suporte. As coordenadoras entendem as carências de sua unidade e aplicam os conhecimentos adquiridos sobre as respectivas necessidades de seus espaços. Acompanhamos o desenvolvimento da profissional e, de forma delicada, realizamos ajustes, orientações, com muita habilidade. Nosso projeto valoriza ainda mais o papel do coordenador junto à instituição”, acrescenta a supervisora.
De forma direta, o projeto atua junto aos Coordenadores Pedagógicos das instituições de educação infantil e técnicos das Secretarias Municipais de Educação parceiras do projeto, além de professores e crianças destas instituições. Indiretamente, as ações alcançam profissionais das instituições: auxiliares e funcionários, além das famílias que frequentam creches e pré-escolas atendidas pelo projeto. Ao assumir estas estratégias de intervenção no apoio as Redes Municipais de Educação, o Paralapracá pretende ainda fomentar a consolidação de políticas públicas relacionadas à educação infantil, que propiciem às crianças o direito a uma escola equitativa, plural e acolhedora.