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Saúde nos Terreiros realizou 235 atendimentos em ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

A ação aconteceu no terreiro da Yalorixá Mãe Dora Tosum, Nação Nagô/Jurema, na rua da Mata, em Caixa D'Água.

Publicado por: Redação da Secom, em: 05/07/23 às 12:39

Na última terça-feira, a Prefeitura de Olinda realizou uma edição especial do programa Saúde nos Terreiros, coordenado pela Secretaria de Saúde, através da Coordenação de Saúde da População Negra da Diretoria de Políticas Estratégicas. A ação ocorreu no terreiro da Yalorixá Mãe Dora Tosum, Nação Nagô/Jurema, na rua da Mata, em Caixa D’Água.

A ação marcou o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, e também o Dia de Tereza de Benguela, líder quilombola, símbolo de luta e resistência do povo negro. É com esse mote que a programação deste mês será realizada.

Na ocasião, foram realizados 235 atendimentos gratuitos de saúde, com oferta de teste rápido para HIV, sífilis, hepatites B e C; encaminhamento para exames de mamografia e citologia; aferição de pressão arterial; exame de glicose; avaliação nutricional; entrega e orientações da Caderneta da Pessoa Idosa; vacina Bivalente contra Covid-19 e Influenza, além de atendimento médico.

A próxima ação será na terça-feira (11), das 9h às 12h, no terreiro da Yalorixá Mãe Valquíria de Osúm, Nação Nagô, na avenida Ubirajara, 90 A, Cidade Tabajara.

Tereza de Benguela

A Rainha Tereza, como era reconhecida, viveu no século XVIII e chefiou o Quilombo do Piolho durante 20 anos. O Quilombo do Piolho, também conhecido como Quilombo do Quariterê, foi o maior quilombo do Mato Grosso, localizado na atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.

Tereza governava esse quilombo por meio de um parlamento, tendo uma casa destinada ao conselho, onde os conselheiros se reuniam em dias específicos todas as semanas. A estrutura política, econômica e administrativa do quilombo mantinha um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos. Os objetos de ferro usados ​​contra a comunidade negra que se refugiavam lá eram transformados em instrumentos de trabalho, já que dominavam o uso da forja.

Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

Em 1992, um grupo de mulheres negras decidiu que era preciso se organizar para reverter os dados de violência contra a população negra feminina, e que uma solução só poderia surgir da união entre as mulheres negras.

Em Santo Domingo, na República Dominicana, foi organizado o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, onde foram discutidos os diversos problemas e alternativas para resolvê-los. A partir desse encontro.

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