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Sítio Histórico com programação da Semana Santa

Arquidiocese de Olinda e Recife promove celebração relembrando momentos de Jesus Cristo

Publicado por: Redação Secom, em: 13/04/22 às 12:27

O tradicional Sítio Histórico de Olinda costuma ser destino certo para todos que estão envolvidos pelo sentimento religioso e de esperança da Semana Santa. Nesse sentido, a Arquidiocese de Olinda e Recife está com programação para celebração da data. O período relembra momentos da inspiradora vida de Jesus Cristo: desde sua entrada em Jerusalém sobre um burrico até a ressurreição (Domingo de Páscoa). Nesta quinta-feira (14.04), a Missa dos Santos Óleos, às 9h, contará com mais de 150 sacerdotes.

Ainda serão realizadas procissões, que são marcas sempre emocionantes que encantam as ladeiras históricas, como a do Senhor Morto, na sexta-feira, e a da Ressurreição, no domingo.

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, preside as celebrações na igreja catedral, localizada no Alto da Sé, em Olinda – exceto na tarde da quinta-feira.

Todas estas atividades são na igreja catedral, no Alto da Sé:
Quinta-Feira Santa (14/04):
Missa dos Santos Óleos às 9 horas com Dom Fernando Saburido na Catedral da Sé de Olinda
Ceia do Senhor às 17h, não será realizado lava-pés por questões sanitárias
Sexta-Feira da Paixão (15/04):
Missa às 15h com Dom Fernando Saburido na Catedral da Sé de Olinda
Sábado de Aleluia (16/04):
Missa às 19h com dom Fernando Saburido na Catedral da Sé de Olinda
Domingo (17/04):
Missa às 9h com dom Fernando Saburido na Catedral da Sé de Olinda
Após isso, o arcebispo participa de um café partilhado no terraço da Catedral

A Arquidiocese explicou o significado de cada momento:

Quinta-Feira Santa – Lembra a Última Ceia, em que Jesus e seus apóstolos comemoravam a Páscoa judaica. A quinta-feira marca o início do Tríduo Pascal (paixão, morte e ressurreição do Senhor). O dia tem duas celebrações distintas: a primeira é a Missa do Crisma (Santos Óleos), conhecida também como a Missa da Unidade. Nela, o clero se reúne com o bispo para abençoar os óleos a serem usados nos sacramentos durante o ano. Os padres recebem um kit com os óleos para levarem para suas paróquias, santuários e basílicas. A segunda celebração lembra a instituição da Eucaristia, deixada por Jesus Cristo ao distribuir seu corpo e sangue (pão e vinho) na Última Ceia. O presidente da celebração lava os pés de doze pessoas, assim como fez Jesus com seus discípulos após o pôr-do-sol da quinta-feira.

Sexta-Feira da Paixão – Jesus foi julgado, condenado e morto. Paixão vem da palavra latina ‘passio’, que significa sofrimento. Na celebração, que se inicia às 15 horas em todas as igrejas (hora em que, segundo a Bíblia, Jesus expirou), há o rito do beijo na Cruz de Cristo. Não há consagração do pão e do vinho – mas sim a distribuição da reserva eucarística (as pessoas comungam as hóstias consagradas no dia anterior). É dia de oração e jejum.

Sábado de Aleluia – É uma vigília pascal: os fiéis, em oração, aguardam a ressurreição de Jesus. Faz-se uma fogueira em frente à igreja para que o bispo ou padre abençoe o fogo que acenderá o Círio Pascal. O Círio é uma grande vela que simboliza a Luz de Cristo, que ilumina o mundo. Nele são colocados cravos, que lembram os pregos que fixaram Jesus na cruz. No Círio estão as letras gregas Alfa e Ômega, significando que Deus é o princípio e o fim de tudo. A grande vela, já acesa, entra na igreja escura e os fiéis acendem suas pequenas velas no fogo santo. É Jesus dando sua luz ao mundo. Após algumas leituras, a ressurreição de Jesus é anunciada, as luzes da igreja são, finalmente, acesas, e o presidente da celebração canta o Aleluia (que foi excluído da liturgia das missas durante a Quaresma). É Páscoa!

Domingo de Páscoa – Apesar de ser assim conhecido, este é, na verdade, o Primeiro Domingo da Páscoa, já que a Páscoa teve início no sábado à noite, com a ressurreição. O período pascal dura 50 dias (até o domingo de Pentecostes, que este ano será celebrado em 5 de junho).

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