Terreiro Ilé Àse Egbé Awo, em Salgadinho, recebe ação do dia Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha

Foram ofertados serviços de saúde, cidadania e bem-estar

Publicado por: Alice Mafra, em: 22/07/21 às 12:43

A Prefeitura de Olinda atua para o bem-estar de todos os moradores da cidade. Por isso, uma ação conjunta das Secretarias Executivas da Mulher e de Vigilância em Saúde, Diretoria de Políticas Estratégicas e Coordenação de Atenção à Saúde da População Negra, realizou na manhã desta quinta-feira (22.07), no Terreiro Ilé Àse Egbé Awo, localizado na Rua Felismina Pereira, 305 – Salgadinho, uma ação integrada para celebrar o dia Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha.

No local foram oferecidos serviços de auriculoacupuntura, ventosaterapia, avaliação nutricional, caderneta do idoso, teste de glicose, aferição de pressão, teste rápido hepatite/HIV e Sífilis, orientações de coordenações de saúde do homem, idoso, mulher e criança; promoção, tabagismo e IST/DST.

Também foram abordados temas religiosos, etnicorraciais, LGBTQIA+, pessoas com deficiência, mulher, CRAS com atualização do Bolsa Família e orientação para o cartão de livre acesso. “Somos muito gratas a todos os profissionais da área, atividades como essa, diminuem o preconceito, abrindo as portas para a comunidade”, afirma a Yalorixá Elza de Iemanjá, responsável pelo espaço.

Esse evento é mais uma importante promoção de direitos humanos. Janacy Mendes, coordenadora Étnico Racial do município reforça isso. “Integramos todas as secretarias, a parceria leva mais qualidade e promoção de direitos”, conta.

Quatro terreiros foram atendidos. A última será no dia 28/7, no Terreiro YlêAxé Yemonjá Sessú (Palácio de Iemanjá), localizado na Ladeira da Sé, Carmo. “Oferecemos essas ações dentro dos terreiros para que, mesmo aqueles que são mais resistentes, posso receber serviços de saúde”, afirma a Coordenadora do Núcleo de Promoção a Saúde, Thayane Lima.

Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha
No dia 25 de julho é celebrado o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha em 1992. A data foi instituída para dar visibilidade à luta contra a opressão de gênero, exploração e racismo