Publicado por: Secom, em: 11/01/18 às 16:03Riscos dos agrotóxicos na pauta de sensibilização para os feirantes de Olinda
Uma alternativa para reduzir a carga bacterina nas cascas das frutas e verduras é lavar o alimento com hipoclorito de sódio, vinagre ou água sanitária
Os feirantes que atuam no Mercado Público da Caixa D’Água, em Olinda, receberam orientações sobre os perigos do consumo de alimentos cultivados com o uso de agrotóxicos. A ação foi realizada na manhã desta quinta-feira (11.02), através de agentes da Secretaria de Meio Ambiente Urbano e Natural e da Vigilância Sanitária do município. O trabalho, que deve se tornar frequente nas feiras livres da cidade, foi iniciado em meio às atividades pelo Dia de Controle sobre Poluição por Agrotóxicos, celebrado no dia 11 de janeiro.
A bióloga da Prefeitura de Olinda, Rosane Lócio, esteve à frente da sensibilização dos feirantes, que contou com a distribuição de material educativo e frascos de hipoclorito de sódio. A substância é usada, principalmente, para higienizar frutas e verduras antes do consumo humano/animal. “Nós conversamos com esses trabalhadores, falando dos malefícios de consumir frutas, verduras e vegetais que tenham sido cultivados com agrotóxicos. Também explicamos como deixar o alimento menos nocivo, mesmo depois de ter recebido uma carga de agrotóxicos”, ressaltou a bióloga.
O feirante Antônio José de Alexandre Filho, mais conhecido como Tota, disse que trabalha há mais de 40 anos no ramo das feiras livres e que sempre teve cuidado com a higiene do que é comercializado em sua banca. “Mesmo quando não tinha o hipoclorito eu lavava as verduras com água e cloro. Se for vender do jeito que vem do Ceasa fica complicado pode até causar um problema de saúde para o consumidor”, contou o feirante.
Enquanto a maioria da população ainda optar por produtos não orgânicos (principalmente por causa da disparidade do preço), uma alternativa para reduzir a carga bacterina nas cascas das frutas e verduras é lavar o alimento. Hipoclorito, água sanitária e vinagre (nas suas devidas proporções) são substâncias que podem ser usadas nessa higienização, como orientaram a Vigilância Sanitária e os agentes da Secretaria de Meio Ambiente de Olinda.